Cultivar e reconhecer a potência periférica para gerar impacto positivo no mundo

Nossa trajetória começou a ser trilhada no ano de 2019 no Instituto Amani. Entre conhecimentos, debates e muitas descobertas realizadas durante a formação de estudo em impacto social, os fundadores pensaram em desenvolver um pequeno projeto voltado para as periferias e pessoas em situação de vulnerabilidade em São Paulo, justamente as mais atingidas pela pandemia de Covid-19.

Inicialmente, as ações eram voltadas para a arrecadação de cestas básicas e alimentos. No entanto, o projeto se transformou, novos colaboradores foram surgindo e oportunidades de ampliar as ações do grupo, também. Hoje, o Instituto Salve Quebrada conta com uma equipe de 15 funcionários e prestadores de serviços e 150 voluntários que nos apoiam mensalmente ou em algumas ações anuais.

Com isso, os atendimentos foram se ampliando. Hoje, mais de 523 pessoas são beneficiadas mensalmente, totalizando mais de 6.285 pessoas a cada ano. Desde o início do projeto, mais de 12.570 pessoas foram impactadas.

A atuação de Organizações Não Governamentais serve como uma importante ferramenta de inclusão para os grupos minoritários. Pesquisas reforçam a necessidade destas iniciativas na melhoria de vida das comunidades.

Segundo dados do Mapa da Desigualdade Nossa São Paulo, as regiões de atuação do Instituto Salve Quebrada são as que mais concentram a população jovem, parda e preta e, também, onde estão registrados o maior volume de casos de homicídios, feminicídios, violência racial e mortes por intervenção policial. Também apresentam evasão escolar acima da média, baixa oferta de emprego e remuneração, além de déficit de equipamentos culturais, comparado a outras regiões.